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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Gigante do RN!

Os caminhos de Robinson Faria na política potiguar...


Robinson Faria é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, durante 24 anos foi deputado estadual e nos últimos dois mandatos exerceu a Presidência da Assembléia Legislativa do RN. Em 2010, foi eleito vice-governador do RN.

O vice governador pertence atualmente aos quadros do PMN, mas já anunciou que pretende aderir ao PSD, partido político criado por Gilberto Kassab.

A trajetória política de Robinson Faria é marcada por mudanças de partido e de aliados, mas está mais do que evidente que o futuro comandante do PSD potiguar está sofrendo um processo de “fritura”. 

A única dúvida que restava era se o processo de “escanteamento compulsório” contava com o aval de Rosalba e um forte indicativo sobre esta perspectiva foi evidenciado com a presença de Carlos Augusto Rosado, esposo de Rosalba, na reunião de cúpula DEM / PMDB que ocorreu quarta feira em Brasília.

Para não restarem quaisquer ambigüidades leiam o que “foi vazado” sobre o encontro:

“Na conversa entre líderes do PMDB e DEM ontem [quarta feira] em Brasília, DF, foram discutidas também novas formações para a base de apoio ao Governo Rosalba Ciarlini.” 

Oras... Se foram discutidas NOVAS FORMAÇÕES para a base de apoio é porque a que existe atualmente não é considerada satisfatória. A hipótese possível é de que a força política desproporcional de Robinson (maior bancada na Assembléia e um grande número de prefeitos e lideranças sob seu comando) poderia colocar em risco a “governabilidade”, ou pior ainda, tornar o governo refém de Robinson.

Outro trecho que foi publicado pela imprensa após o encontro:

“A investida agora se volta para o PR, presidido no Rio Grande do Norte pelo deputado federal seridoense João Maia. Os Democratas, já com o reforço do PMDB, buscarão o apoio do Maia para integrar a base de apoio da governadora Rosalba Ciarlini.”

Desnecessário dizer que a formação do bloco PMDB/DEM/PR é uma demonstração inequívoca que o governo não tolerará imposições de quaisquer aliados, principalmente, do PSD.

É claro que, oficialmente, nada será tratado como o que de fato é, ou seja, nenhum dos lados, assumirá a existência de um verdadeiro “cabo de guerra” entre as forças, que ao menos por enquanto, continuarão coabitando sob o teto do governo.

Definitivamente, Robinson terá que avaliar, com muito cuidado seus próximos movimentos, pois um confronto “aberto” não interessa a ninguém, muito menos, ao vice governador que, ao longo de sua jornada, sempre manteve laços umbilicais com o governante de plantão.

O silêncio de Robinson é um indicativo de que a “Águia do Agreste” compreendeu o recado..Politica pauferrensse,Anailton fernandes e Alex da Emater

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